Mark Zuckerberg, fundador da Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp), pediu desculpas ao Congresso dos Estados Unidos

 

Mark Zuckerberg, fundador da Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp), pediu desculpas ao Congresso dos Estados Unidos em uma audiência sobre os perigos das redes sociais para crianças e adolescentes. A sessão, que contou com a participação de dirigentes de outras grandes empresas de tecnologia, abordou a falta de medidas efetivas para proteger menores de predadores sexuais e riscos como o suicídio. Durante a audiência, Zuckerberg ficou de pé e expressou suas desculpas aos familiares das vítimas presentes na sala, afirmando: "Sinto muito por tudo que passaram. Ninguém deveria passar pelo que suas famílias sofreram." O evento foi convocado pela Comissão Judiciária do Senado e envolveu também representantes do X, TikTok, Snap e Discord. O senador Lindsey Graham afirmou durante a sessão: "Senhor Zuckerberg, você e as empresas na nossa frente, sei que não são suas intenções, mas vocês têm sangue em suas mãos. Vocês têm um produto que está matando pessoas."

Mark Zuckerberg afirmou que manter os jovens seguros online é um desafio contínuo diante das táticas aprimoradas por criminosos na internet. No entanto, pesquisas indicam que, "em geral", as redes sociais não prejudicam a saúde mental dos jovens, uma afirmação questionada pelo senador Dick Durbin durante uma audiência. O presidente-executivo do TikTok, Chew, comprometeu-se a investir mais de US$ 2 bilhões em confiança e segurança, destacando a importância dessas questões para pais e mães. A Meta anunciou medidas como bloqueio de mensagens diretas a adolescentes por desconhecidos e reforço nas restrições de conteúdo no Instagram e Facebook. A empresa também revelou ter 40 mil funcionários dedicados à segurança online e ter investido US$ 20 bilhões desde 2016 para tornar suas plataformas mais seguras. Senadores mencionaram documentos internos da Meta, evidenciando a recusa de Zuckerberg em fortalecer equipes de rastreamento de perigos online para menores. Esses documentos fazem parte de uma ação judicial envolvendo cerca de 40 estados contra a Meta, alegando permitir a entrada de usuários com menos de 13 anos no Instagram.